Perfil psicológico da gestante no pré e pós-parto

Abstract

A depressão passou a ser conhecida como o “mal do século” devido à alta incidência de casos, estando relacionada a determinados sofrimento e sentimento de perdas. Apesar de a depressão acometer ambos os sexos, há um predomínio no sexo feminino, sendo muitas vezes precedida por eventos vitais marcantes, como a gestação, o parto e o pós-parto. Há uma estimativa de que pelo menos 20% das mulheres apresentem depressão em algum estágio de suas vidas, fato que influencia tanto na saúde da mulher, como na de seus familiares e outras pessoas de seu convívio. O objetivo foi investigar a prevalência e os fatores de risco para sintomas depressivos no pré e pós-parto. Para tanto, foi feita uma revisão integrativa com delimitação temporal baseada em artigos a partir de 2015, por meio do uso de estudos multidisciplinares e da saúde. As bases investigadas foram: PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e SciELO, com o uso dos descritores: “Depressão”; “Período Pós-Natal”; “Fatores de Risco” e “Gravidez”. Dentre os estudos encontrados, foram selecionados 21 artigos e um Manual. Esses artigos foram categorizados de acordo com seu objetivo principal nos seguintes subtemas: influência das interrelações familiares, episódios de depressão prévia e complicações e idealizações no processo de gravidez e maternidade. Os resultados apontam que a depressão pós-parto (DPP) impacta a vida das mães na medida em que impõe limites no convívio com o recém-nascido e até mesmo com o restante da família, além de existir uma preocupação dessas mães quanto o que a sociedade e/ou familiares pensam sobre a forma que elas conduzem a maternidade, apresentando com isso diversos transtornos tanto orgânicos, quanto comportamentais. Assim, o rastreamento dessas mães com DPP por meio do pré natal psicológico é imprescindível

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