O acidente vascular encefálico decorre da alteração súbita do fluxo sanguíneo ao cérebro, resultando na falta de oxigenação e nutrição desse órgão. A depressão, considerada uma consequência dessa patologia, define-se por transtorno mental comum. Objetiva-se com esse trabalho correlacionar a ocorrência de depressão e acidente vascular encefálico e analisar os fatores de risco envolvidos nessa interação. A metodologia utilizada para a elaboração do resumo expandido foi a busca de artigos no banco de dados PubMed. De acordo com os artigos, a maior probabilidade de desenvolvimento de acidente vascular encefálico relaciona-se com o gênero masculino e a maior faixa etária. Nesse contexto, detectou-se a existência de um período de pico de incidência de depressão nos primeiros três meses após a ocorrência do acidente, tendo como média geral cerca de um terço dos pacientes acometidos. E diante disso, verificou-se que o aumento da ocorrência de depressão pós-acidente está associado ao sexo feminino, embora não seja um consenso entre os artigos pesquisados; à maior gravidade do acidente; lesões do lobo frontal e aos elevados níveis séricos de IL-6. Portanto, devido à alta ocorrência dessa associação, evidencia-se a importância de um diagnóstico precoce