Éros, natureza humana e filosofia no Banquete de Platão

Abstract

In this paper we intend to show how in the Symposium Plato elaborates, by a sophisticated reflection on the nature of eros, an unusual anthropological conception that recognizes desire as a primal and constitutive force in the human soul (psyché). From this we try to discern how this dialogue, which presents philosophy as the most elevated manifestation of the visceral eroticism that constitutes our psyche, can be viewed as a rhetorical and apologetic text that seeks to present a vigorous defense of the philosophical life and of the man who was its most famous and brilliant exponent: Socrates.No presente artigo, pretendemos mostrar como Platão, no Banquete, elabora, através de uma sofisticada reflexão sobre a natureza de éros, uma concepção antropológica inusitada, que reconhece o desejo como uma força primordial e constitutiva da alma humana (psykhé). A partir disso, tentaremos observar como esse diálogo, apresentando a filosofia como a manifestação mais elevada do erotismo visceral que constitui a nossa psykhé, pode ser visto como um texto retórico e apologético que procura efetuar uma defesa vigorosa da vida filosófica e daquele que foi seu mais célebre e brilhante expoente: Sócrates

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