No Brasil, ainda nos dias de hoje, são poucas as pesquisas sistemáticas e robustas cujo escopo seja a relação entre Sociolinguística e a sala de aula das escolas indígenas. Em pesquisas feitas em artigos e teses disponíveis na internet, encontramos, com alguma facilidade, materiais referentes a descrições de Línguas Indígenas – em seus aspectos morfossintáticos, fonético-fonológicos – à identidade indígena, à Educação Escolar Indígena, etc. Particularmente nos materiais referentes a descrições, quase sempre identificamos uma sessão destinada a aspectos sociolinguísticos. Ocorre que o escopo das mesmas sessões são informações relacionadas à quantidade de falantes, graus de bilinguismo, situação atual da língua de modo geral. Neste squib, procuramos pensar / questionar um pouco exatamente sobre a pesquisa sociolinguística e seus efeitos na sala de aula da escola indígena, temática ainda pouco explorada por pesquisadores das universidades brasileira