In this article we portray not only the historical path of the insurgent social conflicts that permeate the planetary environmental history, but also the Brazilian one and, more especially that which puts the Brazilian Amazon far from being known as El Dorado, found in the ideals of the early settlers. In this vast territory inhabited by Indians, ‘caboclos’, mestizos, blacks, “riparians”, and all extractive populations there rooted, one way or another, at one time or another, we find the historical experiences of environmental degradation and, of urban and rural social diversity of this region, showing us a given punitive treatment, by the State, to the conflicts established in extreme degrees, and more, characterized by violence and injury to the basic principles of democracy. Conflicts, first of all require mediation that, in this case, should come from a seated environmental management on internal optics or perception of reality, culturally and historically determined, that the conflict is established. At this point the capitalist state, current holder of the power of mediation, would be dismissed as such - for not having the premise of collective interest, according to a Marxist view. Then it is a new way to manage these conflicts: one committed to a new environmental design should encourage and promote the associative and cooperative practices, and it is within this that is the importance of associative and organizational capacity of community constitute a strengthening fight factor.Neste artigo retratamos não somente a trajetória histórica dos insurgentes conflitos sociais que permeiam a história ambiental planetária, mas também a brasileira e, mais especialmente aquela que coloca a Amazônia brasileira distante de ser o dito El Dourado, encontrado no ideário dos primeiros colonizadores. Nesse vasto território habitado por índios, caboclos, mestiços, negros, ribeirinhos, extrativistas e todas as populações nele radicadas, de uma forma ou de outra, num período ou em outro, encontramos as experiências históricas de degradação do meio ambiente e, da sociodiversidade urbana e rural desta região, mostrando-nos um tratamento punitivo dado, por parte do Estado, aos conflitos estabelecidos em graus extremados, e mais, caracterizados pela violência e ferimento aos princípios básicos de democracia. Conflitos, antes de tudo requerem mediação que, neste caso, deverá vir a partir de uma gestão ambiental assentada na ótica interna ou percepção da realidade, cultural e historicamente determinada, na qual o conflito se estabelece. Já neste aspecto o estado capitalista, atual detentor do poder de mediação, estaria descartado enquanto tal - por não possuir a premissa do interesse coletivo, segundo uma visão marxista. Trata-se, então, de uma nova forma de fazer a gestão desses conflitos: aquela comprometida com um novo desenho socioambiental deverá incentivar e fomentar as práticas associativistas e cooperativas e, é dentro disto que está a importância da capacidade organizativa e associativa de uma comunidade se constituir fator fortalecedor na luta