Da Violência como Instrução ao (Des)afeto como Constrangimento: Acumulação Pulsional, Identidades Segmentadas e Clausuras do Comum em Casa Grande (Felipe Barbosa, 2014) e Que Horas Ela Volta (Anna Muylaert, 2015)

Abstract

O trabalho problematiza as releituras da construção do pertencimento em novas (velhas) dialéticas das impossibilidades (diversas paisagens, distintos pertenceres) na construção social do habitar na realidade cotidiana brasileira vista nas relações entre afetos potentes e desafetos invariantes nos dois filmes brasileiros que geraram ampla discussão sobre as relações entre patrões e empregados na cena do imaginário cotidiano da execussão da alteridade: Que Horas Ela Volta (Anna Muylaert, 2015) e Casa Grande (Felipe Barbosa, 2014). Dois filmes como dois desencontros, duas potencialidades da fisionomia do abandono e do seletivismo dos laços na clandestinidade dos apegos e nos descompassos entre a admissão da alteridade pela via do ‘pessimismo sentimental’ e pela clausura dramática dos novos paradigmas sobre as sentidas (i)mobilidades clássicas da realidade social brasileira desde o comum da repetição ao pulsional da ordem na ciclotimia nas relações patrões-empregados

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