Mudanças e continuidades: economia florestal, serviços urbanos e unidades domésticas no estuário amazônico

Abstract

Nos últimos 30 anos, observa-se no estuário Amazônico o crescimento da população urbana e o aumento da cobertura florestal lado a lado, graças à expansão da economia do açai (Euterpe oleracea), o qual passou de um alimento local e cotidiano para um suplemento alimentar de moda e exóticonuma escala nacional e internacional. Apesar da riqueza gerada por essa economia florestal não madereira, ela não tem trazido o esperado desenvolvimento regional aos municípios nem melhoria de qualidade devida a seus moradores, principalmente pela falta de indústrias locais que agreguem valor ao fruto do açaí. Baseado em um estudo etnográfico e longitudinal na cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, o artigo visa refletir sobre o desenvolvimento e limites da economia do açaí, seu impactona estruturação das unidades domésticas e nos municípios produtores

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