Novos horizontes pela educação popular: o ressurgir da figura do índio no caso são-borjense

Abstract

This article is the result of a “Brave New World: breaking paradigms through education” university extension project, funded by a Scholarship Program of Academic Development (PBDA) of the Federal University of Pampa, in 2012. São Borja is a frontier town of Rio Grande do Sul, and the base of this university extension. It represented one of the earlier Jesuit Reductions, known as one of the “Seven People of the Missions”. Thus, the figure of the Indio relies on an important historical element, part of the formation of the city and the everyday habits of its inhabitants. However, on the premise that this relevance regarding the indigenous roots is undervalued or even unknown, including classrooms, the extension project focus this concealed point with city public schools. The chosen audience in the 2012 edition included the classes of third year of the middle school Escola Estadual Padre Francisco Garcia. The workshops were conducted and experiences guided for the pedagogical orientation of Popular Education, proposed by Paulo Freire, in accordance with the theory of the “directed knowledge”: the Socio-Interactionist Constructivism. Questionnaires are also applied at the beginning of this extension project. It is because, together with official surveys both on education and current Indigenous condition, it serves as the basis for understanding the framework that would be worked on, as well as to contribute to the construction of results of academic research. It was possible to establish debates on public policy in force, with an approximation of the universe of young people with local realities proven ignored, such as indigenous, while the understanding of the basic functioning of the major political institutions of our society.Este artículo es resultado de la producción desarrollada a partir del proyecto de extensión “Brave New World: romper paradigmas a través de la educación”, financiado por el Programa de Becas de Desarrollo Académico (PBDA) en 2012, de la Universidad Federal del Pampa. San Borja, la ciudad fronteriza de Río Grande do Sul, y lugar de esa acción extensionista, fue en el pasado una de las primeras reducciones jesuíticas, conocida en ese contexto, una de las "Siete pueblos de las Misiones". Por lo tanto, la figura del indígena porta importantes referencias históricas, lo que hace haciendo parte de la formación de la ciudad y de costumbres presentes en el cotidiano de sus habitantes. Sin embargo, en la premisa de que esta relevancia en relación con las raíces indígenas está infravalorada o incluso desconocida, incluso en aulas, el proyecto de buscó actuar en este punto, específicamente en las escuelas públicas de la ciudad. El público elegido en la edición de 2012 incluyó las clases de tercer año de secundaria de la escuela pública “Padre Francisco García”. Se realizaron talleres y experiencias guiadas por la orientación pedagógica de la Educación Popular, propuesta por Paulo Freire, de acuerdo con la teoría del conocimiento dirigido: el constructivismo socio-interaccionista. En el principio de este proyecto de extensión universitaria se aplicaron cuestionarios para que, en conjunto con los datos de las encuestas oficiales, tanto sobre la educación como sobre la condición de indígena actual, sirviesen de base para la comprensión de la estructura que se trabajó, así como ayudar en la construcción de resultados de la investigación académica. Fue posible establecer debates sobre las políticas públicas en vigor, con una aproximación del universo de los jóvenes con las realidades locales que demostraban ignorarlas, como los indígenas, mientras hubo la comprensión del funcionamiento básico de las principales instituciones políticas de nuestra sociedad.O artigo é resultado da produção desenvolvida a partir do projeto de extensão“Admirável Mundo Novo: quebrando paradigmas através da educação”, financiado pelo Programa de Bolsas de Desenvolvimento Acadêmico (PBDA), em 2012, pela Universidade Federal do Pampa. São Borja, cidade fronteiriça do Rio Grande do Sul, e palco dessa ação extensionista, constituiu, no passado, uma das primeiras reduções jesuíticas, sendo conhecida nesse contexto com um dos “Sete Povos das Missões”. Dessa maneira, a figura do índio se vale de importante elemento histórico, fazendo parte da formação da cidade e de hábitos presentes no cotidiano de seus habitantes. Todavia, partindo da premissa que essa relevância a respeito das raízes indígenas encontra-se pouco valorizada ou até mesmo desconhecida, inclusive nas salas de aula, o projeto de extensão vem atuar neste ponto junto às escolas públicas da cidade.  O público-alvo escolhido na edição de 2012 contemplou as turmas de terceiro ano do ensino médio da Escola Estadual Padre Francisco Garcia. As oficinas e vivências realizadas foram pautadas pela orientação pedagógica da Educação Popular, proposta por Paulo Freire, em acordo com a teoria do conhecimento direcionada: do Construtivismo Sócio-Interacionista. No início deste projeto de extensão universitária foram aplicados questionários, para que, em conjunto com dados de pesquisas oficiais, tanto sobre a educação quanto sobre a atual condição indígena, servissem de base para a compreensão do quadro que seria trabalhado, assim como contribuir na construção dos resultados desta produção acadêmica. Foi possível estabelecer debates sobre as políticas públicas vigentes, com uma aproximação do universo dos jovens com realidades locais que comprovadamente as ignoravam, como no caso indígena, simultaneamente ao entendimento do funcionamento básico das principais instituições políticas da nossa sociedade

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