Deficiência visual e sexualidade: rompendo paradigmas com as questões contemporâneas

Abstract

Experience report of PIBID program at the Centre for Assistance to People with Special Needs (CAPENE) from the monitoring, observation and identification of the demands of the students, proposed on the workshop on "Visual impairment and sexuality: breaking paradigms with contemporary issues” executed in the second half of 2014, with students with visual impairment (blindness and low vision), aged between 17-55 years. The objectives were to promote dialogue on contemporary issues involving sexuality and disability; to discuss sexual abuse and rape and its implications in social, emotional and affective subjects; to develop awareness, language and body image through playfulness; to stimulate self-esteem through experiences that provides the contact and the design of personal development; to approach topics such aspersonal care and hygiene. The methodology was a pedagogic mediation, the use of anatomical models of the human body including the male and female reproductive system, providing the use of the touch as a way of learning. The use of features that facilitate the creation of imagery, by seeking reframing concepts and by developing discussions on the issue of gender and sexual violence and diversity. The results showed that there is still insufficient access to information and resources to the fulfil the experience of sexuality, the urgency to include activities and strategies in school spaces and institutions that can ensure the rights of these individuals. For the considerations, there is the demand for increasing the number of students served and the inclusion of other disability considering the topic covered. Also, understanding the challenges experienced by students was one of the work contributions, showing that information isn’t available, either by the difficulty in accessing information or because there is still a certain taboo (both social and family), which implies barriers to the full exercise of their its autonomy, citizenship and sexualityEste trabalho apresenta um relato de experiência do programa PIBID, no Centro de Apoio Pedagógico a Pessoas com Necessidade Educativas Especiais (CAPENE). A partir do acompanhamento, observação e identificação das demandas dos estudantes, foi proposta uma oficina sobre “Deficiência visual e sexualidade: rompendo paradigmas com as questões contemporâneas”, executada no segundo semestre de 2014, com estudantes com deficiência visual (cegueira e baixa visão), com faixa etária entre 17 a 55 anos. Os objetivos do programa foram promover o diálogo sobre questões contemporâneas que envolvem a sexualidade e a deficiência; discutir o abuso sexual e o estupro e suas implicações na vida social, emocional e afetiva dos sujeitos; desenvolver a consciência, a linguagem e a imagem corporal, por meio da ludicidade; estimular a autoestima através de vivências que propiciem o contato e a concepção de valorização pessoal; abordar questões acerca de cuidados e higiene pessoal. A metodologia se deu através da mediação pedagógica, uso de modelos anatômicos das partes do corpo humano, incluindo o aparelho reprodutor masculino e feminino, proporcionando o uso do tato como forma de aprendizagem. A utilização de recursos que facilitam a criação de imagens mentais, busca ressignificar conceitos, e discussões sobre a questão de gênero, a diversidade sexual e a violência. Os resultados demonstraram que o “acesso às informações” aos recursos para a vivência plena da sexualidade ainda é insuficiente, por isso, há a urgência de inclusão de atividades e estratégias nos espaços escolares e instituições que possam assegurar os direitos desses sujeitos. Como consideração final, notou se a demanda por ampliação do número de estudantes atendidos e a inclusão das demais deficiências considerando o tema abordado. A compreensão dos desafios vivenciados pelos estudantes foi uma das contribuições do trabalho, preponderantemente por visibilizar as informações que não lhes são disponibilizadas, quer pela dificuldade no “acesso à informação” ou por ainda existir certo tabu, tanto social quanto familiar, o que implica em barreiras ao pleno exercício de sua autonomia, cidadania e sexualidadeExperiencia en el informe del programa de PIBID en el Centro de Apoyo Educativo a las personas con necesidades especiales (CAPENE). Del seguimiento, observación e identificación de las demandas de los estudiantes, se propuso taller sobre "La deficiencia visual y la sexualidad: rompiendo paradigmas con los problemas contemporáneos" ejecutado en la segunda mitad de 2014, con los estudiantes con discapacidad visual (ceguera y la baja visión), con edades comprendidas entre 17-55 años. Los objetivos fueron promover el diálogo sobre temas de actualidad relacionados con la sexualidad y la discapacidad; debatir sobre el abuso sexual y la violación y sus implicaciones en temas sociales, emocionales y afectivos; el desarrollo de la conciencia de la imagen corporal, el lenguaje ya través de lo lúdico; estimular la autoestima ya través de las experiencias que proporciona el contacto y el diseño de desarrollo personal; cuidado e higiene personal. Metodología fue la mediación, el uso de modelos anatómicos del cuerpo humano, incluyendo el sistema reproductor masculino y femenino, que proporciona el uso del tacto como una forma de aprendizaje. El uso de características que facilitan la creación de imágenes, que buscan conceptos replanteo, debates sobre la cuestión de género y la violencia sexual y la diversidad. Los resultados mostraron que existe insuficiente “accessa a la información y los recursos” para la experiencia completa de la sexualidad. Así la urgencia de incluir las actividades y estrategias en los espacios escolares e instituciones que puedan garantizar los derechos de estas personas. Consideración final es acerca de la demanda para aumentar el número de alumnos atendidos y la inclusión de otra discapacidad teniendo en cuenta el tema que se trata. La comprensión de los desafíos vivenciados por los estudiantes fue una de las contribuciones del trabajo, preponderantemente por visibilizar las informaciones que no les son disponibilizadas, quiere por la dificultad en el “acesso a la información” o por aún existir cierto tabú, tanto social cuánto familiar, lo que implica en barreras al pleno ejercicio de su autonomía, ciudadanía y sexualidad

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