ENThe present reflection, that takes JoãoGuimarães Rosa’s narrative “Cara-de-Bronze” as its corpus, exposes the issue of transforming the symbolic Middle Age into a literary mythic Outback, whose discursive articulation, understood as a symbolic level, describes the search of sacred as the poetic creation’s ritual. When this creation is built in two possible levels of fiction, it generates a mythic-symbolic scene, whose structure is presented in the text as the ritual of going back to sacred origins, which is an endless ritual. Such an aspect can be situated in both human and discursive instances. Keywords: Culture. Guimarães Rosa. Symbolic level. Poetry.PTEsta reflexão, que toma como corpusa narrativa “Cara-de-Bronze, de João Guimarães Rosa, evidencia a questão da transubstanciação da Idade Média simbólica em Sertão mítico literário, cuja articulação discursiva, entendida como plano simbólico, delineia a busca do sagrado como ritual de criação poética. Tal criação, ao se edificar em dois níveis ficcionais possíveis, deflagra uma encenação mítico-simbólica, cuja estrutura inscreve o ritual de eterno retorno às origens sagradas, seja na instância do humano, seja na do discurso.Palavras-chave: Cultura. Guimarães Rosa. Plano simbólico. Poesia