ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA E A VIGILÂNCIA EM SAÚDE PARA LEISHMANIOSE VISCERAL NA REGIÃO DE PRESIDENTE PRUDENTE, SÃO PAULO, BRASIL

Abstract

The Visceral Leishmaniasis (VL) has interdependence with modified remnant forest regions, and the rural spaces tend to store vectors and reservoirs. This study aimed to establish relationships among risk categories according to epidemiological classification and favoring the occurrence of LV in counties that shelter agrarian reform settlements belonging to the to the Region of Health of Presidente Prudente, São Paulo. The study regions were classified according to the category for zoonoses service and epidemiological situation, applying spatial analysis and cartographic treatment of the information. Of 45 counties, 19 (42.2%) have a total of 121 settlements, facing different scenery. There was a close relationship between the availability and performance of the zoonoses team and VL situation, especially in the silent study counties (receptive or not) and in research. The results contribute to health surveillance, decision support in priority areas and strengthening of the Unified Health System (SUS).A Leishmaniose Visceral (LV) possui interdependência com regiões de florestas remanescentes modificadas, e os espaços rurais tendem a armazenar vetores e reservatórios. Esse estudo objetivou dimensionar diferentes situações de risco epidemiológico conforme a classificação epidemiológica e o favorecimento da ocorrência de LV em municípios que abrigam assentamentos de reforma agrária, pertencentes à Região de Saúde de Presidente Prudente, São Paulo. As regiões de estudo foram classificadas segundo a estrutura do serviço de zoonoses e situação epidemiológica, aplicando-se análise espacial e tratamento cartográfico das informações. De 45 municípios, 19 (42,2%) abrigam um total de 121 assentamentos, enfrentando diferentes cenários. Houve estreita relação quanto à disponibilização e atuação da equipe de zoonoses e a situação da LV, especialmente nos municípios de estudo silenciosos (receptivos ou não) e em investigação. Os resultados contribuem para a vigilância em saúde, apoio a decisão em áreas prioritárias e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)

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