Dois tratados plotinianos em Eusébio de Cesaréia

Abstract

Eusébio de Cesaréia, na sua Preparação Evangélica, cita um longo trecho do escrito de Plotino ao qual Porfírio, na sua edição das  Enéadas, intitulou “Sobre a imortalidade da alma” (IV. 7 [2]). Surpreendentemente, esse trecho citado por Eusébio (hoje em dia editado como os capítulos 8.1-8.5 desse tratado) está ausente da edição porfiriana. Tentou-se explicar essa ausência de diversas formas: alguns estudiosos pensam que o texto citado por Eusébio seja um resquício da edição que Eustóquio fizera dos escritos de Plotino; outros, que ele provenha das cópias que Amélio teria levado à Apaméia. Este artigo tentará mostrar que não é possível sustentar a opinião de que o texto citado por Eusébio provenha de outra edição que não seja a de Porfírio e que a ausência desse trecho da edição porfiriana pode ser explicada por um acidente da tradição direta das Enéadas.Eusébio de Cesaréia, na sua Preparação Evangélica, cita um longo trecho do escrito de Plotino ao qual Porfírio, na sua edição das  Enéadas, intitulou “Sobre a imortalidade da alma” (IV. 7 [2]). Surpreendentemente, esse trecho citado por Eusébio (hoje em dia editado como os capítulos 8.1-8.5 desse tratado) está ausente da edição porfiriana. Tentou-se explicar essa ausência de diversas formas: alguns estudiosos pensam que o texto citado por Eusébio seja um resquício da edição que Eustóquio fizera dos escritos de Plotino; outros, que ele provenha das cópias que Amélio teria levado à Apaméia. Este artigo tentará mostrar que não é possível sustentar a opinião de que o texto citado por Eusébio provenha de outra edição que não seja a de Porfírio e que a ausência desse trecho da edição porfiriana pode ser explicada por um acidente da tradição direta das Enéadas.Eusébio de Cesaréia, na sua Preparação Evangélica, cita um longo trecho do escrito de Plotino ao qual Porfírio, na sua edição das  Enéadas, intitulou “Sobre a imortalidade da alma” (IV. 7 [2]). Surpreendentemente, esse trecho citado por Eusébio (hoje em dia editado como os capítulos 8.1-8.5 desse tratado) está ausente da edição porfiriana. Tentou-se explicar essa ausência de diversas formas: alguns estudiosos pensam que o texto citado por Eusébio seja um resquício da edição que Eustóquio fizera dos escritos de Plotino; outros, que ele provenha das cópias que Amélio teria levado à Apaméia. Este artigo tentará mostrar que não é possível sustentar a opinião de que o texto citado por Eusébio provenha de outra edição que não seja a de Porfírio e que a ausência desse trecho da edição porfiriana pode ser explicada por um acidente da tradição direta das Enéadas.Eusébio de Cesaréia, na sua Preparação Evangélica, cita um longo trecho do escrito de Plotino ao qual Porfírio, na sua edição das  Enéadas, intitulou “Sobre a imortalidade da alma” (IV. 7 [2]). Surpreendentemente, esse trecho citado por Eusébio (hoje em dia editado como os capítulos 8.1-8.5 desse tratado) está ausente da edição porfiriana. Tentou-se explicar essa ausência de diversas formas: alguns estudiosos pensam que o texto citado por Eusébio seja um resquício da edição que Eustóquio fizera dos escritos de Plotino; outros, que ele provenha das cópias que Amélio teria levado à Apaméia. Este artigo tentará mostrar que não é possível sustentar a opinião de que o texto citado por Eusébio provenha de outra edição que não seja a de Porfírio e que a ausência desse trecho da edição porfiriana pode ser explicada por um acidente da tradição direta das Enéadas

    Similar works