Foreign Direct Investment and Developing Countries Insertion in the International Scene: the experience of China and Brazil

Abstract

This paper discusses the role of foreign direct investment in the international insertion of developing countries, highlighting the experience of China and Brazil. For this procedure analysis was carried out based on the comparative method. Results showed that the Chinese government conduction on the process of economy opening and reform effectively influenced the direction and the contribution of foreign direct investment to insert the country more actively worldwide, given the preference for foreign investment in order to encourage international trade by promoting high technology products exportation. On the other hand, in Brazil, as the economy openness, there was not an economic policy direction of foreign direct investment to boost the productive activities and generate new export products, especially high-value, on the contrary, most of these investments was channeled into the service business, as a consequence of the privatization process, taking the form of mergers and acquisitions with the purchase of existing assets. In addition, the government used foreign direct investment to finance current account deficits and did not create new competitive skills to break the passive insertion of the country on the international scene.O presente trabalho objetiva discutir o papel do investimento externo direto na inserção internacional dos países em desenvolvimento, destacando a experiência da China e do Brasil. Para tanto, adotou-se como procedimento de análise o método comparativo. Conclui-se que a condução, por parte do governo chinês, do processo de abertura e reforma da economia influenciou de forma efetiva no direcionamento e na contribuição do investimento externo direto para a inserção externa mais ativa do país, dada a preferência pela abertura aos investimentos estrangeiros visando incentivar o comércio internacional, por meio da promoção das exportações de produtos de tecnologia avançada. No Brasil, por sua vez, com a abertura econômica, não houve uma política de direcionamento do investimento externo direto para dinamizar a atividade produtiva e gerar novos produtos de exportação, especialmente os de alto valor agregado, pelo contrário, a maior parte desses investimentos foi canalizada para o setor de serviços, como consequência do processo de privatização, assumindo a forma de fusões e aquisições com a compra de ativos já existentes. Além disso, o governo utilizou o investimento externo direto para financiar os déficits em transações correntes e não criou novas competências competitivas para romper com a inserção passiva do país no cenário internacional

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