Análise mineralógica, granulométrica e química, em solos de ecótonos do sudoeste do Tocantins

Abstract

Considerando o solo como um fator controlador na interação dos ecótonos, o estudo da origem e da formação dos solos torna-se de grande importância. Sua composição mineralógica, bem como os atributos e propriedades relacionados a estes componentes inorgânicos, são pontos que merecem destaque. Diante disso objetivou-se com este trabalho analisar os solos de ecótonos do cerrado para a Ilha do Bananal no estado do Tocantins quanto a sua mineralogia, e características químicas e físicas. Amostras de TFSA foram dispersas a 2.500 rpm por 3 minutos, retirando os agentes interferentes (cimentantes), a separação da areia foi realizada através de peneira de 0,053 mm e as frações silte e argila foram separada por esgotamento da fração argila, constituindo-se na fração silte, a qual foi sonificada, separando-se a fração argila desagregada (por sifonamento) da fração silte. Utilizou o método de ditionito e oxalato para quantificar o teor de ferro na fração argila e difração de raios-X para a caracterização dos minerais. As composições mineralógica e química dos solos têm efeito marcante na dispersão da argila, com reflexos na fração silte. Nas análises químicas e mineralógicas, verifica-se que os solos dessa região são pobres e com alto grau de intemperismo. Há maior intensidade dos minerais caulinita ou gibsita nas frações silte e argila. As classes estudadas possuem baixa quantidade de ferro ditionito, caracterizando baixa cristalinização dos minerais

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