Caderno de Graduação - Ciências Humanas e Sociais - UNIT - ALAGOAS
Abstract
Este artigo apresenta uma pesquisa de cunho qualitativo no qual foi realizada uma revisão da literatura através de referências bibliográficas de livros e também através de busca eletrônica. O objetivo consiste em entender como as emoções afetam a resiliência neurofisiologicamente e compreender a importância do processo psicoterápico na manutenção deste fenômeno. Com relação a emoção, a investigação centrou-se nas principais estruturas do sistema límbico, apresentando a localização, as funções e ligações da amígdala com outras regiões do cérebro, como o córtex pré-frontal que é a sede da atividade cognitiva de mais alta ordem do discernimento, do planejamento e de outras funções executivas. A resiliência foi compreendida como a capacidade de ressignificação e superação diante das adversidades da vida. Verificou-se que quanto maior for a ligação do córtex pré-frontal à amigdala através dos grandes feixes de neurônios, mais resiliente é a pessoa. Inibindo a amigdala o córtex pré-frontal consegue acalmar os sinais associados às emoções negativas. As pesquisas mostraram que a psicoterapia altera o funcionamento de áreas especificas do cérebro através da alteração dos padrões de comunicação neural. A partir desse entendimento a psicoterapia é indispensável para proporcionar ao paciente alívio emocional, autoconhecimento, ajustamento criativo, bem como auxiliar em seu sofrimento psíquico