A pesquisa objetivou compreender, através da avaliação de tendências, o impacto da hipertensão arterial no estado de Sergipe em um período de seis anos. Trata-se de um estudo epidemiológico, realizado a partir de dados agregados, obtidos em estratos populacionais, e associado a emprego de metodologias de análise espacial, incluindo dados de organização do território sergipano mediante obtenção de coordenadas das regiões de saúde em formato “shapefile”. No modelo preditivo, empregou-se uma análise de regressão múltipla do tipo binomial negativo. Entre os preditores para mortalidade por hipertensão arterial, os de maiores taxas foram o sexo feminino, a cor de pele “parda”, o incremento da faixa etária e a Região de Saúde de Propriá. Essa região está localizada na área do Baixo São Francisco, onde se concentram municípios com baixa evolução no índice de vulnerabilidade social. A análise permite uma reflexão sobre a influência de questões socioeconômicas na carga de doença hipertensiva