Praxia - Revista on line de Educacao Fisica da UEG
Abstract
Objetivo: Verificar a responsividade do teste Jebsen Taylor (TJT) em pacientes com distrofia muscular do tipo cinturas (DMC), identificar a variabilidade do desempenho e as compensações em cada subteste do TJT. Método: Participaram do estudo oito pacientes do sexo masculino com diagnóstico de DMC que foram avaliados quanto aos aspectos cognitivos e motores por meio do Mini Exame do Estado Mental, escala Vignos, TJT e Escala de Habilidade Funcional (EHF) com intervalo de seis meses. Após coleta de dados, foi realizada estatística descritiva e t-student pareado com nível de significância de 5%. Resultados: Quanto maior o escore na escala Vignos maior os tempos gastos para a execução dos subtestes do TJT. O teste-t pareado não apontou diferença estatisticamente significativa entre o tempo gasto para execução de cada subteste, indicando que este não foi responsivo para a amostra após um intervalo de seis meses. A EHF permitiu identificar a evolução da doença e as compensações realizadas durante cada subteste. Os dados revelam que há aumento da frequência das compensações no intervalo de seis meses sugerindo a utilização do uso conjunto do TJT e da EHF. Conclusão: O TJT não é responsivo no intervalo de seis meses, e o EHF permite identificar as compensações durante a execução dos subtestes do TJT. Palavras-chave: Distrofia muscular. Distrofia muscular do cíngulo dos membros. Membro superior. Avaliação. Fisioterapia