Frequentemente em controvérsias públicas, segmentos sociais alegam que externalidades positivas de suas atividades lhe legitimam externalizar custos ecológicos, e outros segmentos contestam em sentido inverso. Suscita-se institucionalidades para equacionar formas relativamente eficientes de contrabalançar a questão das externalidades, e que contem com legitimidade social. O presente trabalho examina criticamente se as alegações das concepções mercadológicas logram êxito em contemplar a complexa multitude de fatores envolvidos. Perscruta fundamentos de proposições para regulações públicas, concluindo que são indispensáveis, mesmo com custos de transação e fiscais. Muito além de dispositivos de comando em controle, requerem-se instrumentos de incentivo e compensação, participação social e transdisciplinaridade, incorporando princípios de legitimidade e justiça.