A DANÇA COMO ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE PARA ADOLESCENTES

Abstract

O Brasil passa rapidamente pela globalização e industrialização, o que causa alterações populacionais, culturais e de saúde. A tecnologia moderna parece elevar o índice de sedentarismo entre jovens e predispondo-os, entre outros males, à obesidade. Portanto, este trabalho tem como objetivo geral avaliar uma intervenção educativa para a Promoção da Saúde do adolescente, por intermédio da dança; mais especificamente, o nível de adesão à dança, a percepção da saúde e a autoeficácia dos praticantes da dança, e o impacto do programa em curto prazo em relação aos aspectos cognitivos, afetivos e comportamentais. A amostra foi composta de três turmas de cada série do ensino médio, na faixa etária de 14 a 19 anos, com a média de 150 alunos, de uma escola pública de ensino médio da cidade de Fortaleza, Ceará. Os instrumentos de pesquisa utilizados neste estudo foram: questionários; formulários. Foram avaliadas as frequências e percentuais válidos e transcritos para um arquivo utilizando o software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). Sobre a dança nenhum aluno afirmou praticar na fase do diagnóstico; 20 (21,7%) na fase do pós-teste e 22 (22,4%) na fase do re-teste. Nas questões sobre saúde, a maioria dos alunos considerou sua saúde como boa e alguns como excelente em ambas as fases (pós-teste e re-teste). Acerca da autoeficácia, verificou-se que a maioria dos alunos, nas fases do pós-teste e re-teste, optaram pela resposta “semelhante”. Sobre programa de intervenção a maioria dos alunos afirmou que as estratégias foram importantes para que ficassem mais informados sobre saúde e mais estimulados a praticar atividades físicas e desportivas. Concluiu-se que o programa de intervenção foi eficiente em aumentar e manter a adesão à prática da dança e às outras modalidades físicas/esportivas, assim como em manter uma boa percepção da saúde e da autoeficácia junto aos alunos

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