Este artigo tem o objetivo de problematizar a discussão acerca da chegada dos alunos com deficiência no ensino superior, já que com este novo público se acredita que novas formas de exclusão foram criadas. Assim, justifica-se a necessidade de pensar o binômio inclusão/exclusão. Para tanto, tem-se que a Instituição de Ensino Superior é marcada pela diversidade e, durante anos, um de seus principais objetivos era selecionar aqueles considerados melhores, decidindo quem teria condições de prosseguir nos estudos e quem não possuía capacidade intelectual. A legislação garante o acesso a todos, mas em relação à acessibilidade ainda se precisa avançar, consideravelmente, pois ainda há currículos escontextualizados, alto índice de evasão, principalmente entre as camadas mais pobres. A parcela de deficientes que chega ao Ensino Superior é muito pequena, mesmo considerando as cotas existentes, e isto demonstra que ao longo de suas vidas escolares há uma interrupção, por abandono, evasão, reprovação ou pela própria condição financeira, mesmo com as políticas assistenciais. A educação é um direito humano e social, e como tal precisa ser garantida a todos, sem distinção de cor, sexo, gênero ou indição social