Na era da informação, uma nova lógica da comunicação está em vigor, em que modelos contestatários e com liberdade de disseminação no ciberespaço surgem como forma de produzir informação sem omissões. São formatos de comunicação que constroem a realidade social como recorte. A autorização à participação desse novo formato é capaz de produzir conteúdos activistas pelos media alternativos e por cidadãos que propõem mudanças sociais nas políticas de austeridade aplicadas na actualidade. Meios esses que posicionam-se e fomentam o debate político. São transformações no cenário global que impactam a produção e o consumo da informação. A presente pesquisa avalia a actuação dos meios de comunicação que se colocam como alternativos nos movimentos sociais de crítica à política neoliberal. O texto detecta os média como questionadores e estuda as novas tecnologias como fenómeno activista nas crises actuais da Europa e do Brasil. O estudo exploratório, por meio da observação, conclui que há actuações críticas dos média alternativos em rede e a possível interferência desses meios na agenda política