Na sequência da comunicação apresentada na sessão de abertura do(s) Congresso Brasileiro de Língua Portuguesa e Congresso Internacional de Lusofonia2, sobre o tema, “Globalização e áreas culturais. A área cultural luso-brasileira” (2010), prosseguiremos agora com a última parte da nossa intervenção, procurando aqui fixar a reflexão que então fizemos a propósito dos desafios colocados pela denominada economia criativa na relação óbvia com a pretendida área cultural da lusofonia. A posição em que nos colocamos perante a “Lusofonia e Cultura-Mundo” decorre de uma perspetiva geopolítica, tendo por domínio a expressão geográfica da rivalidade dos poderes e das influências sobre os territórios (Yves Lacoste, 2005: 7), percecionada sob o prisma das áreas culturais. Isto é, da indagação de uma possível quanto desejada área cultural lusófona (…) [enquanto] alternativa plausível e prudente que desafia o mundo global em que vivemos (Bandeira, 2010)