Buenos Aires: So close and yet so far

Abstract

Vivemos uma época na qual a produção e circulação de bens culturais ganha grande autonomia em relação a suas territorialidades. A iconografia relacionada à arquitetura das cidades não escapa a esta condição. Mas, se a imagem de uma arquitetura supostamente característica de um território pode ser instantaneamente captada por seu receptor, o mesmo não acontece com sua materialidade; para experimentá-la, é preciso vivenciar “alguma coisa” que, aparentemente, não circula pelas redes de comunicação e informação. A partir do relato de uma caminhada pelas ruas de Buenos Aires, como paródia do conflito entre a veloz circulação das imagens e a lenta circulação dos corpos, o trabalho propõe o aprofundamento da reflexão sobre a americanização da cidade brasileira.We live in a time when the production and circulation of cultural goods are becoming increasingly independent from their territorialities. This also applies to iconography related to the architecture of the cities. However, although the image of the architecture that is supposedly characteristic of a territory may be instantly captured by the receptor, this is not the case of its materiality. In order to truly grasp it, one needs to experience “something” that apparently does not circulate in the communication and information media. Based on the report of a walk through the streets of Buenos Aires, as a metaphor of the conflict between the high speed of the circulation of images and the low speed of the circulation of bodies, this article discusses the americanization of Brazilian cities

    Similar works