Se “Narciso acha feio o que não é espelho”, o que aprendemos com os estudos comparados em Educação?

Abstract

The paper presents a reflection based on the author’s narrative about her training and work experience related to the field of comparative studies. It focuses on the theme in a generational perspective, with the political and historical landmarks of the recent Brazil as a backdrop. It presents the critical view which was built on the comparative studies when they were developed in a context that encouraged a reductionist perspective and with little contribution to teaching practices, due to the distance of the models in relation to the objective conditions of production of education in national contexts. Subsequently, it explores the possibility of developing solidarity experiences towards the qualification of educational practices, expanding the traditional concept of comparative education and grounding it on a dialogue in which it is possible to learn from each other, recognizing that experience is not transmitted, but it teaches the individuals and institutions to give more support to their own trajectories.Key words: comparative studies, collaborative work, communities of practice.O texto traz uma reflexão baseada na narrativa da autora sobre sua experiência de formação e trabalho relacionada ao campo dos estudos comparados. Enfoca o tema numa perspectiva geracional, tendo os marcos político e histórico do Brasil recente como pano de fundo. Apresenta a visão crítica que foi construída sobre os estudos comparados quando estes se desenvolviam num contexto que estimulava uma perspectiva reducionista e com pouca contribuição para as práticas pedagógicas, pelo afastamento dos modelos em relação às condições objetivas de produção da educação em contextos nacionais. Explora, posteriormente, a possibilidade de evoluir para experiências solidárias no sentido da qualificação das práticas educativas, ampliando o conceito tradicional de educação comparada e amparando-o num diálogo em que se pode aprender com o outro, reconhecendo que experiência não se transmite, mas ensina os sujeitos e as instituições a darem mais sustentação às suas próprias trajetórias.Palavras-chave: estudos comparados, trabalho colaborativo, comunidades de práticas

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