O genocídio em Ruanda: intersecções entre jornalismo, história e cinema

Abstract

To tell stories is a common exercise in Jornalism, History and also Cinema. However, the way these stories are told can be different according to the method used by the professionals and the fictional dose that one’s allowed to print in their reports. Either in Journalism or in History, the professionals must research and analyze their source in order to build a report with verisimilitude and credibility. Based on historical and journalistic theories and on analysis of the images of the Ruanda’s genocide on the book We Wish to Inform You That Tomorrow We Will Be Killed With Our Families, it is possible to consider that beyond social denunciation, journalism can also be considered an historical document. On the movies, when talking about a true story, as it was the genocide’s case, it is necessary to attempt the way it is done, mainly since there is no need of verisimilitude and they are allowed to have fictional and sentimental appeal to reach the public and stimulate emotions. By the means of cinema theories and analysis of the movie Hotel Rwanda (2004), this article aims to identify the movie focus opposing it to the book, and identify cinema as a wide-ranging mean of social criticism and awareness.Retratar histórias é um exercício comum do jornalismo, da história e também do cinema. Entretanto, a maneira como essas histórias são contadas pode diferir de acordo com o método utilizado pelos profissionais e da dose ficcional que se permite imprimir nos relatos. Tanto no jornalismo quanto na história, os profissionais precisam pesquisar e analisar suas fontes de forma a construir um relato verossímil e de credibilidade. Com base em algumas teorias da história e do jornalismo e da análise dos retratos do genocídio em Ruanda no livro-reportagem Gostaríamos de Informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias, é possível considerar que além de denúncia social, o jornalismo também pode ser considerado documento histórico. Já no cinema, quando se trata de contar uma história real, como no caso do genocídio, é necessário atentar para a maneira como isso será feito, principalmente por que não há obrigatoriedade da verossimilhança e se permite uma boa dose de ficção e um apelo ao sentimental para conseguir atingir ao público e incitar emoções. Por meio de teorias do cinema e da análise do filme Hotel Ruanda (2004), busca-se identificar o enfoque dado pelo filme em contraposição ao livro-reportagem, e identificar o cinema como um meio abrangente de crítica social e conscientização

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