Por um marco teórico para interpretação dos Movimentos Indígenas

Abstract

Este trabalho propõe-se a construção de um marco teórico para a interpretação da questão indígena e dos movimentos indígenas da América Latina. O artigo se insere na polêmica movimentos sociais classistas versus novos movimentos sociais, descreve brevemente cada vertente e examina as concepções de sociedade e desigualdade social subjacentes a cada uma delas. Espera-se com isso demonstrar que a parcialidade nas teorias dos movimentos sociais radica na unilateralidade de cada qual para compreender a desigualdade na sociedade. Apontando a unilateralidade de cada teoria para interpretação dos movimentos indígenas, o artigo examina a contribuição de Mariátegui para a questão, e as possibilidades que tal autor oferece para pensar de forma original os movimentos indígenas, construindo um quadro teórico que imbrique simultaneamente classe e identidade na interpretação destes movimentos

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