Variação genética e ambiental e teores de beta‑conglicinina e glicinina em cultivares de soja brasileiras

Abstract

The objective of this work was to determine genetic and environmental effects on beta‑conglycinin and glycinin content in Brazilian soybean cultivars. The concentrations of these protein fractions were analyzedby scanning densitometry after electrophoresis, in 90 Brazilian soybean cultivars sown in Ponta Grossa, PR, in 2001. The effects of the sowing location were determined in the cultivar MG/BR 46 (Conquista), sown in16 locations of Goiás and Minas Gerais states (Central Brazil), and in the cultivar IAS 5, sown in 12 locations of Paraná and São Paulo states (Southern Brazil), in 2002 soybean season. A significant variability forbeta‑conglycinin (7S) and glycinin (11S) protein fractions ratio was observed among the 90 Brazilian soybean cultivars. 'MS/BRS 169' (Bacuri) and 'BR‑8' (Pelotas) presented the highest and the lowest 11S/7S ratios(2.76 and 1.17, respectively). Beta‑conglycinin protein fractions presented more variability than glycinin protein fractions. Grouping test classified 7S proteins in seven groups, 11S proteins in four groups, and proteinfraction ratios (11S/7S) in nine groups. Significant effect of sowing locations was also observed on protein fractions contents. There is a good possibility of breeding for individual protein fractions, and their subunits, without affecting protein content.O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da variação genética e ambiental sobre os teores de beta‑conglicinina e glicinina em cultivares de soja brasileiras. A concentração dessas frações protéicas foideterminada por densitometria após eletroforese, em 90 cultivares de soja, semeadas em Ponta Grossa, PR, em 2001. Os efeitos dos locais de semeadura foram determinados na cultivar MG/BR 46 (Conquista), semeada em 16 locais de Goiás e Minas Gerais, e na cultivar IAS 5, semeada em 12 locais no Paraná e em São Paulo, em 2002. Foi observada variabilidade significativa quanto à razão entre as frações protéicas da beta‑conglicinina (7S) e da glicinina (11S), entre as 90 cultivares avaliadas, em que a 'MG/BR 169' (Bacuri) apresentou amaior razão 11S/7S (2,76) e a 'BR‑8' (Pelotas) a menor (1,17). As frações protéicas de beta‑conglicinina apresentaram maior varibilidade do que as de glicinina. A análise de agrupamento discriminou as proteínas 7S em sete grupos, as 11S em quatro, e as razões 11S/7S em nove. Efeito significativo dos locais de semeadura também foi observado sobre os teores das frações protéicas. Existe uma boa possibilidade de melhoramento para as frações individuais de proteínas e suas subunidades, sem que o teor de proteína seja alterado

    Similar works