Dinâmica de populações de capim-colchão (Digitaria horizontalis Willd.) sob manejos de solo e de herbicidas

Abstract

One experiment was carried out in Londrina, PR, Brazil, in order to evaluate soil management practices to control Digitaria horizontalis Willd. (DIGHO) in soybean crop, followed by wheat, during five years. The treatments were: 1) disk plowing (DP); 2) moldboard plowing (MP); 3) scarification plus heavy disk (SHD), and 4) no-till (NT). Except for NT, managements were completed with light harrowings. Before sowing wheat, in all managements, the soil was always harrowed with heavy disk. Subplots "with and without" postemergence herbicides were established. Exponential rates of annual reductions of DIGHO seedbank, in plots with herbicides, varied between 43.2% in DP and 52.6% in NT; estimated survival periods were about 6.2 years. Higher seed concentrations were observed annually occurring at the upper soil layer of 0-10 cm, in all managements. Emergence rates of DIGHO varied with year and management, being lower in NT and greater in the other ones. Post-emergence rates of emergence varied between 0.8% and 3.5%.Um experimento foi conduzido em Londrina, PR, com o objetivo de avaliar formas alternativas de preparo do solo para controle de capim-colchão (Digitaria horizontalis Willd.) (DIGHO) na cultura da soja, seguida da cultura do trigo, por um período de cinco anos. Os tratamentos constaram dos seguintes manejos de solo: 1) convencional (CONV), com arado de discos; 2) com arado de aivecas (AIV); 3) com escarificação e grade rome (EGR) e 4) com semeadura direta de soja (SDIR). Exceto em SDIR, os manejos foram complementados com gradagens leves. Antes da semeadura do trigo, em todos os manejos, o solo sempre foi preparado com grade rome. As parcelas foram divididas em "com e sem aplicação" de herbicidas pós-emergentes. Taxas exponenciais de redução anual do banco de sementes de DIGHO, nos manejos com controle herbicida, variaram entre 43,2% no CONV e 52,6% no manejo SDIR; os períodos estimados de sobrevivência variaram em torno de 6,2 anos. Maiores concentrações de sementes foram mantidas anualmente na camada de solo de 0-10 cm, em todos os manejos. As taxas de emergência de DIGHO variaram com o ano e com o manejo de solo e foram menores em SDIR e maiores nos demais. Em pós-semeadura, as taxas de emergência variaram entre 0,8% e 3,5%

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