Herança da tolerância à toxidez de alumínio em arroz baseada em análises de médias e variâncias

Abstract

An Al toxicity tolerant rice cultivar, Guaporé, was crossed with a sensitive, IAC 899, to study the genetic heredity of Al tolerance in rice. The root length character was evaluated for parents and for the generations as well as the F1 and F2, and backcrosses for both parents, after 10 days growing in 20 ppm Al nutritive solution. The results showed that tolerance to Al toxicity in rice performed as a quantitative character. The means of F1s, F2s, RC1s and RC2s were similar to the tolerant parent, showing the dominance of the high tolerance to toxicity caused by Al. The most important genetic effects to determine root length were the means and the additive effect. The epistatic interactions additive x additive, additive x dominant and dominant x dominant explain 16.83% of the observed means for the generations utilized. However, with the logarithmic transformation the epistasis effect was reduced to 13.28%, allowing the use of the additive-dominant genetic model to explain the variation observed on the character studied.Com o objetivo de estudar a herança da tolerância à toxidez de Al em arroz, baseado em médias e variâncias, realizou-se o cruzamento de uma cultivar tolerante, Guaporé, com uma sensível, IAC 899. Os progenitores, as gerações F1 e F2, e os retrocruzamentos para ambos os pais foram avaliados na concentração de 20 ppm de Al, medindo-se, após 10 dias de crescimento em solução nutritiva, o caráter comprimento da raiz seminal primária. Os resultados evidenciam que a tolerância causada pela toxidez de Al em arroz comportou-se como um caráter quantitativo. As médias dos F1s, F2s, RC1s e RC2s, foram semelhantes à do progenitor tolerante, indicando a dominância da alta tolerância à toxidez causada pelo Al. Os efeitos genéticos mais importantes na determinação do caráter comprimento da raiz seminal primária foram a média e o efeito gênico aditivo. As interações epistáticas aditiva x aditiva, aditiva x dominante e dominante x dominante influíram 16,83% na determinação total das médias das gerações utilizadas; entretanto, ao transformar os dados para a escala logarítmica a influência da epistasia foi reduzida para 13,28%. Com a referida transformação, o modelo aditivo-dominante foi suficiente para explicar as variações no caráter estudado

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