Yokoo, Edna Massae

International Development Research Centre: IDRC Digital Library

TREINAMENTO INTERNACIONAL EM : ENFOQUES ECOSSISTÊMICOS  EM SAÚDE HUMANA – AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DA POLUIÇÃO AMBIENTAL.  Facilitador: Edna Massae Yokoo    Primeiramente gostaria de parabenizar  o IDRC e a FIOCRUZ por estarem trabalhando e disseminado os conhecimentos, experiências deste desafio que é a abordagem ecossistêmica. Agradeço a oportunidade de participar deste processo, com a rica  troca de experiências, e principalmente com a convivência e aprendizado com os experts da área e com os diferentes pesquisadores do Brasil e de outros Países da América Latina.    1. atividades preparatórias (Petrópolis em Junho, troca de apresentações, propostas participantes):  A etapa preparatória foi importante para o conhecimento do grupo de trabalho,  para conhecer a abordagem que cada um poderia ou apresentaria no treinamento. Porém, acho que esta atividade poderia ter sido mais proveitosa se tivéssemos as informações,   objetivos e atividades com um pouco mais de antecedência, e com a temática de cada um definida. Eu particularmente por  má compreensão ou falta de informação, entendi que a apresentação nesta etapa seria do projeto que atualmente participo com esta abordagem e não a proposta de um conteúdo sobre poluição e saúde para o treinamento, com isso a minha contribuição nesta atividade não atingiu o objetivo proposto. Nesta oportunidade acho que poderíamos ter nos aprofundado mais nas perguntas chaves para a orientação dos trabalhos, e na  dinâmica de orientação para a oficina de treinamento.  Um grande ganho deste workshop foi o contato e convívio com os outros facilitadores. Esta integração foi importante para a condução dos trabalhos durante a oficina de treinamento.          2. oficina treinamento: objetivos alcançados, ganhos e desafios sobre os diferentes pilares do ecosaude: transdisciplinaridade, equidade e participação.  De acordo com o objetivo proposto no edital, considero que a oficina alcançou com sucesso o objetivo de apresentar e disseminar o enfoque ecossistêmico em saúde humana para pesquisadores. Além disso, gostaria de ressaltar a participação de pesquisadores de Instituições de Ensino, de Pesquisa e Gestores, o que é importante para a abordagem ecossistêmica.  Ressalta-se que este treinamento tinha um desafio: ser um curso de abordagem ecossistêmica e também uma oficina  em que os projetos candidatos ao financiamento estariam sendo discutidos. Particularmente achei positiva esta estratégia, uma vez que os grupos estavam aprendendo e discutindo os conceitos, também estavam buscando abordar estes conceitos nos projetos. Por outro lado, gera uma certa ansiedade nos participantes que se fixam em busca de uma estratégia ou exemplo que possa resolver algum aspecto específico de seu próprio projeto, e não nos conceitos de forma geral.  Enquanto facilitadora foi um desafio um pouco complexo para delimitar a relação curso/projeto com os participantes.  Os conceitos dos pilares da abordagem ecossistêmica foram claramente abordados e com boa compreensão pelos participantes, o que se observou com as diversas apresentações realizadas pelos grupos. Na minha opinião os pilares transdisciplinaridade e equidade são aspectos integrados nas diferentes propostas preliminares, porém acho que o pilar participação ainda é apresentando nas propostas de uma forma passiva (os diferentes atores que devem ser envolvidos ativamente no projeto, aparecem como fossem  colaboradores, co-participantes).   Um ponto muito positivo foi a troca prévia das apresentações entre os facilitadores.    3. Nível de integração entre facilitadores, facilitadores- participantes, dentre participantes, pessoal de apoio, etc. A integração do grupo como um todo foi boa. Entre os facilitadores foi importante o contato e o conhecimento prévio.  Achei também boa a integração dos participantes, principalmente nos grupos, pois acho que está oficina foi uma oportunidade para que se dedicassem especificamente ao projeto. Porém, esta especificidade pode ter comprometido a participação nas discussões dos outros projetos. Gostaria de ressaltar o comprometimento e boa participação dos grupos nas atividades do curso.    4. Questões administrativas, contratuais, logísticas, outras. Considerando os aspectos administrativos, acho que a questão logística foi boa. Os problemas administrativos que ocorreram, na minha opinião foram principalmente devidos à falta de informações ou a quem se dirigir para tomar decisões.  5.Qualidade e rank das seis propostas.  A qualidade será de 1 a 5.   1. Costa Rica – Banana (5). Falta deixar claro como o problema de contaminação nas crianças é percebido ou é um real problema para a comunidade. Além disso, fica a questão do pequeno número de crianças que serão analisadas. 2. Equador – Poluição do ar (4). Falta clareza de como será a participação dos diferentes atores envolvidos e clareza na metodologia para o desenvolvimento do projeto.  3. Peru – Contaminação da água (3).  Falta definir melhor o que será avaliado como efeito da contaminação da água. Como já tem um exemplo de como o problema pode ser minimizado, talvez possa fazer a intervenção e a avaliação. 4. Ouro Preto:  Pedra-sabão (2.5). Não fica claro se é uma proposta de diagnóstico e intervenção. Sobre a intervenção não há uma proposta, que ainda deverá ser construída com a comunidade. Há tempo suficiente para isso e há suficiente contato e relacionamento do grupo com a comunidade. 5. Pantanal, Mato Grosso: Contaminação da água (2.5). Falta definir melhor o que será avaliado como efeito da contaminação da água, e qual grupo. 6. Amazonas: Diagnóstico ecológico (2.0). Não fica clara a contaminação. É um diagnóstico dos efeitos antrópicos, provavelmente mensurados através de doenças transmitidas por veiculação hídrica e vetores.      

Treinamento internacional em : enfoques ecossistêmicos em saúde humana - avaliação e gerenciamento da poluição ambiental

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