O objetivo desse artigo é descrever o comportamento da indústria de máquinas e implementos agrícolas (IMA) no Brasil e nos principais pólos produtores, sendo eles Rio Grande do Sul (RS) e São Paulo (SP), após a liberalização econômica e a estabilização monetária a partir de meados da década de 1990. A metodologia empregada foi a análise dos indicadores técnicos e econômicos da indústria, como: MCO (margem de custo de operação), MCM (margem de custo de matéria-prima), MCT (margem de custo do trabalho), MCP (margem de custo da produção), PT (produtividade do trabalho), MOE (margem operacional do excedente), LP (lucro da produção) e mark-up. As fontes bibliográficas empregadas foram publicações especializadas da indústria, dados da FEE (Fundação de Economia e Estatística), da PIA (Pesquisa Industrial Anual) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre outros. Utilizou-se a classificação 29.3 do CNAE (Código Nacional de Atividade Econômica), correspondente à IMA. Como conclusões, observou-se que a indústria em questão passou por fortes oscilações e por mudanças no período analisado, além da sua elevada integração e competitividade, especialmente com os mercados dos Estados Unidos e da Europa