Analisar as características sociodemográficas dos idosos que foram a óbito por queda, na Região Centro-Oeste do Brasil, no período de 2006 a 2012. Trata-se de um estudo ecológico, realizado com dados de óbitos do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde junto aos dados populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As análises foram realizadas por meio de distribuição de frequências absolutas e relativas, segundo variáveis sociodemográficas. No período de 2006 a 2012, dos 268.525 óbitos em idosos residentes na região Centro-Oeste, 3.643 (1,36%) óbitos apresentaram a queda como causa básica. Houve acréscimo de 28,85 para 38,03% nos coeficientes de mortalidade por queda para homens e mulheres, respectivamente, durante o período do estudo. Para o conjunto dos idosos, o maior coeficiente foi observado em 2012 (53,53 óbitos a cada 100 mil idosos). De modo geral os coeficientes foram similares entre os gêneros e maiores para os idosos com 80 anos ou mais (57,4%). Os óbitos por quedas ocorreram mais entre os viúvos e separados e naqueles que possuíam menor escolaridade. Os achados evidenciam um aumento na mortalidade por queda no período e local estudados, sendo mais elevado entre longevos. Foram encontradas políticas públicas voltadas aos idosos nessa região, bem como características distintas de outros estudos encontrados na literatura, podendo ser utilizado para a formulação de políticas públicas voltadas para a prevenção de quedas e promoção da saúde do idoso