This article is an experience report on the extension project “Between the knowledge of the indigenous school and the university: audiovisual communication as an element of expression, articulation and strengthening of indigenous teachers”. Nicknamed Nhanderekô Eg Kanhró, in the Guarani and Kaingang languages, the project reflects on the "our way" of educating in indigenous schools. It is proposed to use audiovisual production as a strategy for expression, articulation and strengthening of the specificities of the Indigenous School, connecting and expanding territories. The methodology includes collaborative workshops of audiovisual production and chats, inspired by the ideas of Paulo Freire (1985) and the experience of the Video nas Aldeias (Araújo, 2015; Pinhanta, 2019). We are based on the notion of observing participation of Wacquant (2002).O artigo relata a experiência do projeto de extensão “Entre os saberes da escola indígena e da universidade: a comunicação audiovisual como elemento de expressão, articulação e fortalecimento da organização dos professores indígenas”. Batizado com o nome indígena Nhanderekô Eg Kanhró, nas línguas Guarani e Kaingang, o projeto reflete sobre o “nosso jeito” de educar nas escolas indígenas ao referir-se aos processos educativos próprios do povo Kaingang e Guarani. Propõe-se o uso da produção audiovisual como estratégia de expressão, articulação e fortalecimento das especificidades da escola indígena, conectando e ampliando territórios A metodologia das oficinas colaborativas de produção audiovisual e rodas de conversa é inspirada nas ideias de Paulo Freire (1985) e na experiência do projeto Vídeo nas Aldeias (Araújo, 2015; Pinhanta, 2019). Para a produção científica, nos baseamos na noção de participação observante de Wacquant (2002).El artículo relata la experiencia del proyecto de extensión “Entre los saberes de la escuela indígena y de la universidad: la comunicación audiovisual como elemento de expresión, articulación y fortalecimiento de la organización de los profesores indígenas”. Con el nombre indígena Nhanderekô Eg Kanhró, en Guaraní y Kaingang, el proyecto refleja sobre la "nuestra manera" de educar en las escuelas indígenas. Se propone el uso de la producción audiovisual como estrategia de expresión, articulación y fortalecimiento de las especificidades de la Escuela Indígena, de manera de conectar y ampliar territorios. La metodología de los talleres colaborativos de producción audiovisual y ruedas de conversación se inspira en las ideas de Paulo Freire (1985) y la experiencia del proyecto Vídeo en las Aldeas (Araújo, 2015; Pinhanta, 2019). Para la producción científica, nos basamos en la noción de participación observante de Wacquant (2002)