research

Educação e formação na escola nova de Faria de Vasconcellos

Abstract

Faria de Vasconcellos (1880-1939), considerado por A. Ferrière como «pioneiro da educação do futuro» (Vasconcellos, 2012: 20), criou em 1912 Uma Escola Nova na Bélgica, que o diretor do Bureau Internacional das Escolas Novas definiu como «uma Escola Nova tipo», que tinha como «programa mínimo: a escola estar situada no campo, o ensino a partir da experiência ser enriquecido pelo trabalho manual, haver um regime de autonomia dos alunos, por mais simples que seja, acrescentar a este núcleo fundamental pelo menos metade dos princípios que caracterizam a Escola Nova típica». Estes trinta princípios são apresentados no Prefácio da obra, publicada em 1915 em francês, traduzida em 1919 para inglês, em 1920 para espanhol e em 2012 para português. Passado um século, relança-se um olhar histórico-comparado e reflexivo sobre os fundamentos e a atualidade deste modelo sobretudo em três aspectos essenciais: contacto com a natureza, aprendizagem inclusiva a partir da experiência enriquecida pelo trabalho e desenvolvimento de competências assentes na autonomia e responsabilidade, princípios que continuam pertinentes e urgentes na sua aplicação concreta através da educação e formação não formal e escolar, permanecendo, no entanto, ainda uma utopia

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