research

Prevalência da automedicação em estudantes da Universidade de Aveiro

Abstract

Mestrado em Psicologia - Psicologia Clínica e da SaúdeSendo um problema de saúde pública mundial e uma prática bastante actual nos dias de hoje, a automedicação constitui-se como um dos principais comportamentos de risco. Nesse sentido, o presente estudo objectiva caracterizar o padrão de medicamentos não prescritos na população estudantil da Universidade de Aveiro. Para isso, realizou-se um estudo descritivo e transversal numa amostra de conveniência, constituída por 511 alunos, aos quais foi realizado em contexto de sala de aula um questionário para obtenção de informação relativa ao consumo de medicamentos não prescritos. A prevalência da automedicação foi de 44.2% e revelou-se independente do sexo, da idade e das habilitações académicas. O estudo revelou ainda que os estudantes da área da saúde se automedicam com mais frequência e que os estudantes que recorrem à automedicação o fazem por influência de familiares, amigos ou outra pessoa (53.4%) e/ou por prescrições anterior do próprio (52.3%). O presente estudo pretende contribuir para o aumento de conhecimento sobre o uso de medicamentos não prescritos. Além disso, são referidas também algumas implicações visando a promoção da saúde do estudante universitário.As a worldwide public health problem and a fairly current practice today, self-medication was a established as a major health risk behavior. Thus, this study pretends to characterize the pattern of consumption of non-prescribed drugs among the student population at the University of Aveiro. A descriptive and transversal study was made in a convenience sample consisting of 511 students, with questionnaires being accomplished in the context of classroom a questionnaire to obtain data on consumption of non-prescribed drugs. The prevalence of self-medication was 44.2% and proved to be independent of sex, age and academic qualifications. The survey also revealed that health students self-medicate themselves more frequently and that students who self-medicate do it under the influence of family, friends or someone else (53.4%) and/or previous prescriptions of their own (52.3%). This study intends to contribute to increasing knowledge about the use of non-prescription medicines. Moreover, in the course of this work are also referred to some implications in order to promote college student health

    Similar works