The Sicilian Mafia: transformation to a global evil

Abstract

The purpose of this paper is to explore the ways in which social perceptions of the Mafia have shifted over time. Initially considered as a Sicilian way of being, as an attitude, the Sicilian Mafia was subsequently viewed as a universal, global, and even religious form of Evil, to be fought in a war in which texts and images were weapons and judicial institutions constituted the battlefield. I will also explore how local powers institutionalised an “anti-Mafia religion”, using as a case-study the Festival of Santa Rosalia in Palermo. In this context, I will discuss the emergence of a new, anti-Mafia iconography and the use of a specific literary genre, that of political hagiography.O objectivo deste artigo é o de explorar os processos através dos quais as percepções sociais sobre a máfia se foram alterando no decurso do tempo. Inicialmente considerada como uma “forma de ser siciliana”, uma atitude, a máfia siciliana foi subsequentemente sendo interpretada como uma expressão universal, global, religiosa do “mal”, a ser combatida numa guerra – onde as armas eram os textos e as imagens e as instituições judiciais o campo de batalha. Abordarei também, através do estudo de caso do Festival de Santa Rosália em Palermo, a forma como os poderes locais institucionalizaram uma “religião antimáfia”. Neste contexto, discutirei a emergência de uma nova iconografia antimáfia e o uso de um género literário específico: a hagiografia política

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