thesis

O cuidado informal ao idoso dependente : impacto no cuidador primário e secundário

Abstract

Mestrado em GerontologiaO presente trabalho centra-se na problemática dos cuidadores que prestam cuidados informais ao idoso dependente e que frequentemente sofrem de alterações adversas a nível familiar, social e económico. Com base neste pressuposto, os objectivos deste estudo foram analisar o contexto da prestação de cuidados perspectivado pelos cuidadores primários e cuidadores secundários; avaliar e comparar os dois grupos de cuidadores relativamente às variáveis consideradas no Modelo de Proliferação de Stress de Pearlin et al., (1990). A amostra foi constituída por um total de 100 cuidadores, sendo que 50 são cuidadores primários e 50 são cuidadores secundários. Observou-se que os cuidadores secundários são mais novos que os cuidadores primários, que a maioria são mulheres, actualmente encontram-se empregados a tempo inteiro e não prestam cuidados permanentes ao idoso. Os cuidadores primários tendem a sentir-se mais sobrecarregados e enclausurados no seu papel do que os cuidadores secundários. No entanto, verificou-se que os cuidadores em ambas as sub-amostras se sentem competentes e perspectivam a experiência de cuidar como uma oportunidade para o enriquecimento pessoal. Estes resultados são importantes para o planeamento da intervenção, uma vez que ajudar os cuidadores familiares a reconhecer fontes de gratificação e valorizar a sua competência pode contribuir para a continuidade dos cuidados informais no domicílio. ABSTRACT: The present study focuses on the issue of informal caregivers who provide care to dependant elders and usually undergo severe family, social and economic changes. Based on this assumption, this study aims to analyse the caregiving context and to assess and compare the variable factors in the Stress Proliferation Model by Pearlin et al. (1990) in primary and secondary caregivers. The sample comprises 100 caregivers of dependant elderly: 50 primary and 50 secondary ones. It was observed that most secondary caregivers are women, currently fulltime employed, who do not provide permanent care to the elderly person. Primary caregivers tend to feel more overloaded and confined within their role than secondary caregivers. However, caregivers in both subsamples feel competent and perspective the caregiving experience as an opportunity to personal growth. These results are important when planning a course of action, since helping caregivers to recognize sources of gratification and to value their competence can contribute to the continuing of informal caregiving at home

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