Aprendizaje infantil y ethos lúdico

Abstract

Observar la construcción y la reorganización permanente de los juegos creados e imaginados por los niños, es una experiencia interesante que provoca profundas reflexiones respecto de nuestra propia práctica docente, particularmente, en la educación inicial. La inmensidad del espacio y el tiempo que conforman el contexto de juego, los usos, las ensoñaciones, las ideas y el esfuerzo que cada niño pone en este fluir de ideas, le otorgan sentidos profundos a estas experiencias personales y un gran valor intersubjetivo cuyo arraigo colectivo es un acto existencial con el cual los niños se comprometen. En un intento por caracterizar o describir de forma genuina estas experiencias, surge la denominación de “ethos lúdico”, cuyo valor conceptual abre ventanas para observar más de cerca los elementos o dimensiones axiológicas de convivencialidad, y de construcción cultural con que los niños acceden y aportan a la generación de su propio conocimiento. Entre estos aspectos que lo definen y relevantes a la hora de pensar en cómo hacer para favorecer sus aprendizajes en las escuelas, podemos mencionar que los espacios y tiempos lúdicos son indeterminados y complejos; es decir, sus acciones son determinadas por reglas constitutivas emergentes y dinámicas que obedecen a una secuencia accional, por lo que tienen un sentido y un significado contextual.Watching the construction and permanent reorganization of games created and imagined by children, is an interesting experience that generates profound thoughts about our own teaching practice and particularly on the early stages of formal education. The vastness of space and time that shape the game context, the different uses, dreams, ideas and effort that each child places in this flow of ideas, gives deeper meaning to these personal experiences and great intersubjective value, whose collective rooting is an existential act with which children commit. In an attempt to characterize in the most genuine way these experiences, arises the name "playful ethos", whose linguistic connotation opens windows to look more closely at the elements or axiological dimensions of conviviality and cultural construction with which children access and contribute to the generation of their own knowledge. Among the aspects that define this concept, and relevant at the moment of thinking in how to favor their learning processes at school, we can mention that playful time and space are undetermined and complex; this is, their actions are determined by constitutive and dynamic emerging rules that obey to an actional sequence, and thus have a contextual sense and meaning.Observar a construção e reorganização permanente das brincadeiras criadas e imaginadas pelas crianças é uma experiência interessante que provoca profundas reflexões sobre nossas próprias práticas de ensino, especialmente na educação infantil. A vastidão do espaço e do tempo que fazem o contexto do jogo, usos, sonhos, idéias e esforço que cada criança coloca neste fluxo de idéias, dão significados mais profundos a essas experiências pessoais e de grande valor intersubjetivo cujas raízes coletivas representam um ato existencial com que as crianças se comprometem. Na tentativa de caracterizar ou descrever genuinamente essas experiências, surge o termo “ethos lúdico”, cujo valor conceitual abre janelas para olhar mais de perto os elementos ou dimensões axiológicas de convívio e de construção cultural com que as crianças acedem e contribuem para a geração do seu próprio conhecimento. Entre os aspectos que o definem e são relevantes na hora de pensar em como continuar a sua aprendizagem nas escolas, podemos mencionar que os espaços e momentos de lazer são indeterminados e complexos; ou seja, suas ações são determinadas por regras constitutivas emergentes e dinâmicas que obedecem a uma seqüência acional, razão pela qual eles têm um sentido e um significado contextual

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