Existencia equilibrada

Abstract

En una investigación realizada en la comunidad indígena Nasa de Colombia se encontró que las categorías: existencia equilibrada, territorio y economía de la reciprocidad, funcionan como un eje integrador de las formas de vida de la colectividad. Esta filosofía de vida se sustenta en relaciones sociales caracterizadas por el respeto y cuidado de los otros seres y por una oposición estructural al discurso hegemónico del desarrollocentrado en la acumulación indefinida de bienes y servicios. La economía indígena apunta al autoconsumo y a la autosubsistencia; es una economía de la solidaridad realizada de manera colectiva para el beneficio de todos, que coloca en el centro de su atención a los seres humanos y no a las mercancías. Aquí se haya su conexión con el Buen Vivir de muchas de nuestras culturas americanas, que resisten al patrón productivista que impera a nivel mundial.In a research carried out in the Colombian Nasa indigenous community, we found out that the categories: balanced existence, territory and reciprocityeconomy,act as an integrated axis of the ways of living in the community. This life philosophy is supported by social relationships characterized by the respect and care of each other, in opposition to the hegemonic discourse of development centered in accumulation of goods and services. Native economyaims for selfconsumptionandselfsubsistence; it is an economycentered on solidarity, carried out collectively, and seeks to benefit all its members, focusing on human beingsand not in goods. In this, it connects with the Good Living of many of our American cultures that resist the worldwide dominating productivist model.Numa pesquisa realizada na comunidade indígena Nasa de Colômbia se descobriu que as categorias: existência equilibrada, território e economia da reciprocidade funcionam como um eixo integrador dos estilos de vida da comunidade. Essa filosofia de vida é baseada em relações sociais caracterizadas pelo respeito e cuidado para como os outros seres e de uma oposição estrutural para o discurso hegemônico do desenvolvimento, com foco na acumulação indefinida de bens e serviços. A economia indigena aponta para o autoconsumo e a auto-subsistência;é uma economia da solidariedade realizada coletivamente para o benefício de todos o que coloca no centro da sua atenção aos seres humanos e não às mercadorias. Aqui se encontra sua conexão com oBom Viver de muitas das nossas culturas americanas que resistem ao modelo produtivista que prevalece em escala mundial

    Similar works