unknown

Dinâmica da decomposição da serapilheira em plantios de seringueira e em fragmento de Mata Atlântica - Minas Gerais.

Abstract

A compreensão da dinâmica da decomposição da serapilheira é importante para entender o balanço de carbono em ecossistemas florestais e sistemas agrosilviculturais. O presente trabalho mostra dados preliminares de queda de folhas, estoque de serapilheira e o teor de carbono do solo em plantios de seringueira em relação à Mata Atlântica nativa. As áreas de estudo encontram-se na Fazenda Experimental da EPAMIG. Os plantios tinham 20 e 15 anos e pertenciam, respectivamente, aos clones RRIM 600 e IAN 873. O fragmento florestal era constituído de mata secundária tardia, relativamente preservada há mais ou menos 80 anos. Os dados demonstram que a queda de folhas foi semelhante entre os clones (cerca de 1,5 Mg ha -1 ano -1 ), enquanto no fragmento, a produtividade da floresta era quase o dobro (3,2 Mg ha -1 ano -1 ). O estoque de serapilheira foi maior no clone RRIM 600 (1,4 Mg ha -1 ) que no IAN 873 (1,0 Mg ha -1 ). Na mata, o estoque de serapilheira foi maior do que nos clones (4,9 Mg ha -1 ). A presença do horizonte F 2 na mata somada a um peso específico maior e a um coeficiente de decomposição menor indicam uma menor velocidade de decomposição na mata consequentemente, menor mineralização de C. Esses dados sugerem que a produtividade e o padrão de decomposição diferem entre os sítios. Maiores conteúdos de C também foram observados no solo mineral da mata. Tanto o estoque de serapilheira como o teor de C do solo estão relacionados a maiores concentrações de cálcio. O clone RRIM 600 contribui com maiores quantidades de serapilheira e, supostamente, com uma maior fertilidade, consequentemente, esse clone parece ser o melhor indicado para a recuperação de áreas degradadas.bitstream/item/88550/1/bpd53-2004-serapilheira.pd

    Similar works