Los riesgos en el tamiz de la agenda pública: la productividad política de los desastres

Abstract

El trabajo analiza las vinculaciones entre la problematización pública de las inundaciones y la transformación en las políticas públicas de gestión de riesgo de alcance local, en la ciudad de Santa Fe (Santa Fe, Argentina), a partir de un enfoque metodológico cualitativo. Explica cómo en el transcurso del período analizado (2003-2011) tanto la inundación como los mecanismos de gestión de riesgo desplegados por el Estado han adquirido relevancia en la agenda pública local. Analiza las políticas públicas de gestión de riesgo implementadas en dos gestiones municipales mostrando cómo las controversias y cuestionamientos esbozados en el posdesastre sedimentan en las estructuras institucionales del Estado. Concluye mostrando como la politización del riesgo influye en las racionalidades desplegadas por los gobiernos para su gestión.This piece of work analyzes the links between the public issue of floods and the transformation of local range risk management public policies, in Santa Fe (Santa Fe, Argentina), from a methodological qualitative approach. It explains how in the course of the analyzed period (2003-2011) both the flood and the risk management mechanisms implemented by the State have gained relevance in the public local agenda. It analyzes the risk management public policies deployed in two municipal governments showing how the controversies and questions raised during post-disaster, set up in the institutional structures of the State. It ends up by showing how the politicization of risk influences the rationalities deployed by Governments for their management.O artigo centra-se em analisar os vínculos entre a problematização pública das inundações e a transformação nas políticas públicas de gestão de riscos de abrangência local, na cidade de Santa Fé (Santa Fé, Argentina), a partir de uma perspectiva metodológica qualitativa. Explica como, no curso do período analisado (2003-2011), tanto a inundação como os mecanismos de gestão de riscos desenvolvidos pelo Estado adquiriram relevância na agenda pública local. Em seguida, examinam-se as políticas públicas de gestão de riscos, implementadas por duas administrações municipais, exibindo como as controvérsias e questões presentes no pós-desastre sedimentaram nas estruturas institucionais do Estado. Conclui-se que a política de gestão dos riscos tem incidido nas racionalidades desdobradas pelos governos para a sua gestão

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