research

Forídeos cleptoparasitas de abelhas-sem-ferrão: sazonalidade, distribuição espacial e atratividade de iscas de vinagre.

Abstract

Este estudo teve como objetivos verificar a abundância e a sazonalidade de moscas cleptoparasitas de abelhas-sem-ferrão da família Phoridae, em Rio Branco, AC, assim como a eficácia de diferentes iscas de vinagre na captura dessas moscas. Três métodos de amostragem foram utilizados: a) armadilhas instaladas a diferentes distâncias do meliponário, contendo pólen de abelha-sem-ferrão, ou vinagre de vinho tinto ou ambos; b) armadilhas instaladas ao lado de colmeias com isca de vinagre de vinho tinto, de maçã ou álcool; c) contagem do número de forídeos dentro das colmeias. Foram amostrados 1.050 espécimes, sendo a maioria (92%) coletada em armadilhas. A espécie Pseudohypocera kerteszi representou 98% dos espécimes capturados nas armadilhas. A maior abundância de forídeos capturados ocorreu na estação chuvosa, com pico em dezembro. Verificou-se uma correlação positiva entre o número de forídeos contados dentro das colônias e o número de forídeos capturados nas armadilhas. Estes foram mais frequentes nas armadilhas com pólen colocadas na área do meliponário, apresentando uma distribuição agregada. Em função disso, recomenda-se a manutenção das colônias enfraquecidas a, pelo menos, 20 metros dos locais de criação de abelhas-sem-ferrão. Os vinagres de vinho tinto ou de maçã apresentaram atratividade semelhante, podendo ambos ser usados como isca.bitstream/item/64718/1/24346.pd

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