A falta de tempo associada à obtenção de alimentos de baixo valor nutricional e custo, fornecidos facilmente pelas indústrias, vem distorcendo o valor e a importância de manter uma alimentação adequada e saudável. No âmbito social a Educação Alimentar e Nutricional se mostra cada vez mais presente, existe urgência em promover a saúde, e prevenir doenças. Este trabalho teve como objetivo analisar hábitos alimentares de adultos com idade entre 25 e 45 anos de idade por meio de questionários de frequência alimentar. Foi realizado um estudo do tipo transversal. O estudo foi realizado com 21 pessoas residentes de uma cidade satélite de Brasília - DF. A seleção dos participantes foi feita sem distinção de sexos e com aqueles que estavam dentro da faixa etária proposta no trabalho científico, portadores de doenças ou não. Foi realizado o preenchimento de dois questionários de frequência alimentar, onde o primeiro mediu os conhecimentos dos indivíduos em relação a alguns dos principais alimentos regionais do Brasil, separados entre quatro alimentos de cada uma das cinco regiões brasileiras. E o segundo foi um questionário sobre a real frequência alimentar quantitativa dos avaliados, contemplando os oito grupos alimentares. A coleta de dados ocorreu em uma única ocasião, individualmente para cada sujeito, por uma única entrevistadora. Os principais dados computados em relação ao reconhecimento de alimentos constatou que os insumos da região Sudeste (abacate, banana, goiaba e pitanga) mostraram-se mais conhecidos entre ambos os sexos, com 100% de reconhecimento. Dos alimentos avaliados que se mostraram mais consumidos foram o arroz branco e o feijão por ambos os sexos, sendo consumidos mais que 10 (dez) vezes por semana. O arroz integral apresentou 85% de rejeição pelos participantes do sexo masculino, demonstrando pouco consumo por estes integrantes da pesquisa. O público feminino mostrou grande preferência por alimentos que apresentam valor calórico elevado, como hambúrguer e pão de queijo consumidos muitas vezes por semana. Neste estudo, podemos concluir que ambos os sexos analisados no estudo apresentaram consumo alimentar relativamente adequado. Porém, ainda se faz necessário o desenvolvimento de mais estudos sobre a alimentação no país, com objetivos de promover a inserção de hábitos alimentares saudáveis no cotidiano dos brasileiros