A estatuária como cultura material constitutiva de espacialidades nas áreas rurais missioneiras

Abstract

Este artigo trata da estatuária como cultura material constitutiva de espaços nas áreas rurais das doutrinas fundadas por jesuíticas e indígenas na América meridional. Considera-se a complexidade da criação desses contornos em sua significância relacional e sua remanescência. As regiões que abrangiam as antigas estâncias e chácaras missioneiras conservam imagens em madeira que pertenceram a capelas e ermidas espalhadas pelos postos e assentamentos campesinos. A permanência desse fragmento da cultura material, que compunha e caracterizava os espaços missionais, somada às referências encontradas na documentação primária e às contribuições teórico-metodológicas fundamentadas na ótica da espacialidade, problematizada por Tilley (1994) e Santos (2014), conduzirão as aproximações com os sentidos e condicionantes da construção dos espaços extra doutrinas, agenciado por indígenas

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