Importância da ressonância magnética no diagnóstico e controle da esclerose múltipla: Um estudo com pacientes da associação goiana de esclerose múltipla

Abstract

A esclerose múltipla é uma doença desmielinizante do sistema nervoso central (SNC) caracterizada por manifestar-se através de surtos que evoluem ao acaso e por causa de diagnóstico tardio. O caráter inespecífico dos sintomas é o principal responsável por dificultar o diagnóstico da doença. Neste trabalho, foi avaliada a contribuição da ressonância magnética no diagnóstico e controle da esclerose múltipla, bem como os dados clínicos e socioeconômicos de pacientes da Associação Goiana de Esclerose Múltipla. No total, foram entrevistados 16 pacientes da associação. Pelos resultados obtidos, observou-se predominância do sexo feminino e da etnia branca. A maioria dos associados têm idade acima de 40 anos. As condições sócio-econômicas dos pacientes entrevistados em geral são boas. Os sintomas de dormência, desequilíbrio/tonturas e fadiga predominaram como sintomas iniciais. Diante das primeiras manifestações clínicas, 37,5% dos pacientes procuraram um neurologista de imediato. Na primeira consulta, 62,5% dos pacientes não tiveram a devida suspeita clínica. Essa mesma porcentagem foi observada entre os pacientes que receberam tratamento não específico antes de iniciarem o tratamento para esclerose múltipla. Todos os pacientes entrevistados (100%) realizaram a ressonância magnética para complementar a suspeita clínica da doença. Quatro (4) pacientes (25%) afirmaram já ter modificado o tratamento por causa de uma ressonância. As dificuldades financeiras de uma parcela relevante de pacientes (37,5%) prejudicam a realização desse exame de forma regular. A maioria dos pacientes entrevistados (43,75%) realiza a ressonância por controle a cada ano

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