Entre os movimentos sociais populares existentes destaca-se o movimento ambientalista que apresenta em
seus grupos vertentes um pouco diferenciadas, mas que, em comum, desenvolvem sua luta a favor da natureza,
incluindo não só a ecologia, mas também, a natureza humana. Na incessante manifestação para
garantir a qualidade de vida a todos os seres vivos constroem sua práxis no esforço diário em defesa da
vida. Alguns de forma radical, outros mais pacíficos, procuram ser mediadores de um processo de transformação
social que visa formar de maneira digna os cidadãos do mundo. Nesta perspectiva constituem a racionalidade
ambiental, como processo político re-orientador de tendências capaz de constituir uma nova forma
de organização produtiva da sociedade, permitindo a sua sustentabilidade. Os movimentos ambientalistas na
sua práxis de resistência carregam a militância como bandeira visando incorporar seus princípios na ciência
social contra as normas do modelo positivista da ciência e contra a racionalidade instrumental que prevalece
nas relações que se mantém na nossa sociedade, que fere os direitos da natureza prejudicando assim, além
de todos os seres vivos, a própria humanidade. Este trabalho quer trazer um pouco da história dos movimentos
ambientalistas, resgata o papel deste tipo de movimento social de acordo com suas vertentes. Também
nos remete a uma reflexão quanto à racionalidade ambiental e a práxis de resistência incorporada pelos
ambientalistas