This article aims to analyze changes in criminal policy aimed at decreasing juvenile crime.
When violent crimes are committed by young people under the age of eighteen, the influence
of the media creates indignation, leading to a belief in punishment as the only alternative for
curbing juvenile violence. A call thus arises to lower the age for criminal responsibility, currently
set at eighteen, and subject young people to the penalties under common legislation.
However, differential treatment for minors is a fundamental guarantee that embodies the
principle of human dignity, expressed as the entrenchment clause, pursuant to Article 60,
§4º, section iv. It is therefore subject to a Constitutional Amendment restricted to protection
afforded to individuals during their psychological development process.O presente estudo objetiva analisar a redução da maioridade penal como política criminal
para diminuição da criminalidade juvenil. Quando crimes violentos são praticados por jovens
menores de dezoito anos, a influência da mídia contribui para a construção do clamor
da sociedade, voltando-se para a punibilidade como única alternativa para reprimir a violência
infanto-juvenil. Assim, pretende-se rebaixar o limite de idade penal fixada em dezoito
anos, a fim de submeter os menores às penalidades da legislação comum. No entanto, a
menoridade penal trata-se de uma garantia fundamental atribuída aos inimputáveis, que se
consubstancia ao princípio da dignidade da pessoa humana, e se configura como cláusula
pétrea, de acordo com o artigo 60, §4º, inciso iv. Não sendo, portanto, passível de Emenda
Constitucional restritiva a proteção conferida aos indivíduos em processo de desenvolvimento
psíquico.Este artículo intenta analizar los cambios en la política penal en aras de disminuir el crimen
juvenil. Cuando jóvenes menores de dieciocho años cometen crímenes, la influencia de los
medios de comunicación crea indignación, la cual conlleva a la creencia de que se debe
castigar esa conducta igual que si fueran adultos como la única alternativa para frenar la violencia
juvenil. De esa manera, surge un llamado para bajar la edad de responsabilidad penal
actualmente fijada en dieciocho años, y que los jóvenes sean regidos por las mismas penas
según la legislación común. Sin embargo, el trato diferenciado para los menores constituye
una garantía fundamental que encarna el principio de la dignidad humana, expresado como
la cláusula de consolidación, según el artículo 60, §4º, sección iv. Por lo tanto, está sujeto a
una enmienda constitucional restringida a la protección de los individuos durante su proceso
de desarrollo psicológico