Heldt, Elizeth Paz da Silva

Isolan, Luciano Rassier

Jarros, Rafaela Behs

Manfro, Gisele Gus

Souza, Maria Augusta Mansur de

Lume 5.8

30ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE  Rev HCPA 2010; 30 (Supl.)                                                                                         220  AVALIAÇÃO DE RESPOSTA À TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PARA TRANSTORNOS DE ANSIEDADE NA INFÂNCIA: RESULTADOS PRELIMINARES MARIA AUGUSTA MANSUR DE SOUZA; RAFAELA BEHS JARROS; LUCIANO ISOLAN; GISELE GUS MANFRO; ELIZETH HELDT  Introdução: Os transtornos de ansiedade são muito prevalentes na infância e adolescência, e podem trazer prejuízos significativos na vida adulta. Apesar de a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) apresentar evidências de resposta em crianças e adolescentes com transtornos de ansiedade, algumas questões permanecem em aberto.  Objetivos: Avaliar a resposta de um protocolo adaptado de TCC em grupo para transtornos de ansiedade na infância. Materiais e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico não-controlado de 14 sessões de 90 minutos para crianças de 10 a 13 anos. Foram selecionadas crianças de escolas públicas com diagnóstico de Transtorno de Ansiedade, segundo o K-SADS-PL. O protocolo utilizado foi baseado nos manuais Cognitive-Behavioral Therapy for Anxious Children: Therapist Manual for Group Treatment de Flannery-Schroeder e Kendall (2006), no Coping Cat Workbook de Kendall e Hedtke (2006) e na experiência clínica das terapeutas. A melhora clínica foi avaliada pela escala de Impressão Clínica Global (CGI). Resultados: Até o momento 12 pacientes concluíram as sessões de TCC em grupo. Observou-se o predomínio do sexo feminino (n=9; 75%), com média de idade de 11,5 (DP= 0,674). O diagnóstico mais freqüente foi Transtorno de Ansiedade Generalizada (n=8; 67%) e a metade dos pacientes apresentaram pelo menos mais um transtorno de ansiedade em comorbidade. Com a análise realizada através do teste t para amostra emparelhadas, foi possível observar que no inicio do tratamento o valor médio de CGI nos pacientes era de 4,08 (DP=1,165), após o tratamento encontramos um valor médio de 3,08 (DP=1,084). Dessa forma, foi possível observar melhora no índice de gravidade dos pacientes submetidos à TCC em grupo. Conclusões: Os resultados parciais deste estudo mostram que o protocolo de TCC em grupo utilizado está sendo efetivo na melhora clínica de pacientes com transtorno de ansiedade na infância.      

Avaliação de resposta à terapia cognitivo-comportamental para transtornos de ansidade na infância : resultados preliminares

Abstract

Similar works

Full text

Available Versions

Lume 5.8

Universidade Federal do Rio Grande do Sul