Alles, Maria Júlia Ledur

Mercali, Giovana Domeneghini

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Caracterização molecular das proteínas nifs e iscs de azotobacter vinelandii

Lume 5.8

Ciências Biológicas   362CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DAS PROTEÍNAS NIFS E ISCS DE AZOTOBACTER VINELANDII. Giovana Domeneghini Mercali, Maria Júlia Ledur Alles, Jeverson Frazzon (orient.) (Departamento de Ciências dos Alimentos, Instituto de Ciências e Tecnologia de Alimentos, UFRGS). Proteínas ferro-enxofre são onipresentes na natureza e participam de muitos processos vitais, como a fixação de nitrogênio, reparo do DNA, biossíntese de aminoácidos e nucleotídeos e metabolismo energético. Os genes nif, envolvidos na fixação do nitrogênio, têm importante papel na formação de todos os metalocluster da nitrogenase. Em Azotobacter vinelandii, a proteína NifS, produto do gene nifS, é uma piridoxal fosfato que utiliza a L-cisteína como substrato para formar os produtos L-alanina e o elemento enxofre, que participa da formação do agrupamento [Fe-S], além de estar envolvida na biossíntese de biotina, tiamina, tioridina e todos os tionucleosídeos. A procura de genes potencialmente envolvidos com a biossíntese do agrupamento [Fe-S] levou a identificação dos genes isc em A. vinelandii e Escherichia coli. A seqüência primária das proteínas NifS e IscS de A. vinelandii e IscS de E. coli apresentam alta homologia. Porém, resultados preliminares demonstraram que a complementação da linhagem mutante de E. Coli CL100 (IscS-) com os genes nifS e iscS de A. Vinelandii provocam variações na reconstituição do fenótipo Isc-/+. O objetivo desse trabalho baseia-se na caracterização molecular das proteínas NifS e IscS de A. vinelandii. O projeto propõe a criação de mutantes ao acaso para NifS, que complementem o fenótipo IscS- de E. coli CL100 em níveis similares aos obtidos com IscS. Os mutantes NifS serão obtidos ao acaso através da transformação do plasmídeo recombinante pARA13::NifS em células de E. coli XL-red, que é desprovida do sistema de reparo. As células obtidas na transformação terão seu DNA plasmidial extraído e o mesmo será utilizado no evento de complementação gênica. Transformantes NifS que atingirem o mesmo nível de complementação da linhagem transformadas com IscS terão a sua seqüência primária determinada e as diferenças estruturais entre as duas proteínas serão analisadas. (PIBIC/CNPq-UFRGS).  021 

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https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/74355/1/Resumo_200306.pdf

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