Weber, Rodrigo Carreira

Lume 5.8

Estudo geotécnico de um solo da Planície Costeira do RS para emprego em pavimentos de baixo volume de tráfegoObjetivosOs pavimentos são estruturas de várias camadas e de espessuras limitadas, sendoconstruídos sobre as superfícies finais de terraplanagem. Têm por finalidaderesistir aos esforços que recebem do tráfego de veículos e do clima, fornecendoaos usuários melhores condições de rolamento e segurança. São constituídosbasicamente de camada de revestimento, base, sub-base e subleito. Com oobjetivo de utilizar materiais alternativos para serem aplicados como base depavimentos de baixo volume de tráfego foi estudado o material denominado de“Plintossolo” que se encontra na Planície Costeira do Rio Grande do Sul. Estematerial foi utilizado na base da rodovia ERS-101. Por esta razão houve anecessidade de verificar sua capacidade estrutural para funcionar como base depavimentos.IntroduçãoUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Engenharia - Engenharia Civil Laboratório de Pavimentação Verificação do material denominado de “Plintossolo” que se encontra na planície costeira do Rio Grande do Sul, para serem aplicados como base de pavimentos de baixo volume de tráfego, através de ensaios no equipamento denominado triaxial monotônico.A PesquisaRODRIGO CARREIRA WEBERrodrigow7@yahoo.com.brOrientador: Prof. Dr. Washington Peres NúñezPPGEC – UFRGSDoutoranda: Marlova Grazziotin JohnstonMetodologiaResultadosConclusãoEquipamento de ensaio triaxialmonotônico de cisalhamento.Esquematização das tensões aplicados no ensaio.O trabalho apresentado faz parte de uma tese de doutorado que visa avaliar o usode materiais alternativos para rodovias de baixo volume de tráfego, em camadade base ou sub-base. Para isso foram realizados ensaios com a finalidade deverificar a capacidade estrutural do material em estudo.Foram feitas avaliações visuais do trecho, verificando pontos mais críticos emtermos de defeitos encontrados, para determinar os pontos de retirada deamostras. Assim, foram recolhidas amostras do trecho do ERS-101, onde foiutilizado o Plintossolo e levadas para laboratório para serem feitos os ensaios decaracterização e avaliação quanto a rigidez e resistência. Também foramretiradas amostras indeformadas para ensaios, comparando resultados com asamostras moldadas em laboratório.Além da verificação das resistências do material nos pontos e em profundidadesdiferentes, nas condições de campo e na denominada ótima, também verificou-sea influência da umidade no comportamento do material. Para isso foramrealizados ensaios alterando as umidades de moldagem dos corpos de prova.Essa verificação foi importante para verificar as alterações do comportamento domaterial perante a água.Foi realizado ensaios no equipamento denominado triaxial monotônico onde seobtém a resistência ao cisalhamento do material. Os ensaios foram realizados emtrês condições de tensão confinante, 30kPa, 60kPa e 100kPa e verificado quaisas tensões de ruptura. Para a realização dos ensaios o material foi recolhido dolocal e compactado em corpos-de-prova de forma cilíndrica, de dimensões10x20cmFoi verificada também a influência do teor de umidade (w) na resistência domaterial, considerando-se o teor ótimo e teores iguais ao ótimo +/- 1,5%. Sendoassim, realizaram-se ensaios em seis amostras de locais e profundidadesdiferentes, chamadas de amostras 9034, 9035, 9036, 9037, 9038 e 9039.Verificou-se dessa forma que o material pode ser usado em rodovias de baixovolume tráfego, devido suas resistência, mas o aumento do teor de umidadeocasiona um queda considerável da resistência. Isto demonstra a importância demanter-se uma boa drenagem que permita a rápida saída d’água que se infiltranas camadas dos pavimentos, como também a verificação do teor de umidade domaterial durante a compactação das camadas.Os resultados dos ensaios mostraram que um pequeno aumento na umidade domaterial, ocasionou uma queda na tensão máxima de ruptura suportada nasmesmas condições de confinamento. Mas o contrário ocorre com relação aosângulos de atrito do solo, mostrando que quanto mais “seco” menor o ângulo.Observou-se também que quantomais úmido o solo se encontra, suaresistência diminui, embora semantenha quase constante após aruptura.st     (fft     (s st     (f0501001502002503003504004500,000 0,020 0,040 0,060 0,080Tensão Desvio (kPa)Deformação axial9034 w=10,5%30kPa 60kPa 100kPa0501001502002503003500,000 0,050 0,100 0,150Tensão Desvio (kPa)Deformação axial9034 confinante 30kPaw=9,0% w=10,5% w=12,0% 

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Estudo geotécnico de um solo da Planície Costeira do RS para emprego em pavimentos de baixo volume de tráfego

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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